sexta-feira, 4 de junho de 2010

Confusões de uma mente em si

Sentei me aqui diante deste monitor, disposta a descarregar tudo o que estou sentindo, a expressar todas as minhas cicatrizes e meus temores. Sentei me aqui em busca de soluções para uma mudança.
E todo este tempo eu estive tão distante do que me faz bem, vivendo meu martírio, correndo para o lado errado. Esqueci que minha principal fortaleza esta o tempo todo ali pra mim.
Se eu pudesse voltar a tras e recuperar este tempo perdido, fazer tudo direito, pensar antes de agir, de falar, antes mesmo até de pensar, corrigir meus passos, ser alguem que eu quero ser...
Mas o que sou eu aqui, falando e fazendo planos, desabafando a esmo, porque não basta só falar bonito, o que pega é agora, e agora eu deveria estar fazendo o que eu acho que é certo, fazendo minha vida, mudando minha história. MUDAR!

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Palavras ao vento


Sábado, “O Dia”, o dia em que minhas pernas tremiam e meu coração acelerava só de pensar, o dia em que eu ia me declarar, e eu estava otimista, e muito, pois além de ser meu “Dia D” , era hoje a noite a festa de primavera da minha escola, e era uma boa ocasião, pois graças a minha participação no grêmio estudantil, sugeri aos outros membros que correio elegante seria uma boa para obter lucro.
Acontece que eu não sou corajosa o bastante para me declarar pessoalmente, ainda mais ele sendo uma, vamos dizer, “sensação” do colégio! Isso iria me envolver em fofocas e não era isso o que eu queria, eu queria algo mais discreto e romântico: algo só pra nós dois.
Já era de tarde e eu o avistei no portão da escola; soltei meu cabelo e tentei parecer tranqüila, passei por ele e o cumprimentei, ele assentiu, entrei na sala da coordenação sem ele ver, e lá estava o mensageiro, a pessoa que ia guiar minhas palavras até “ele”, então peguei um papelzinho em formato de coração (Perfeito!). Escrevi, em poucas palavras, mas dizia tudo o que eu queria dizer.Anoiteceu e eu não achava ele em canto nenhum daquela escola, perguntei ao mensageiro pela milésima vez e ele disse que havia entregado o bilhete. Então fui ajudar no bingo, pra ver se eu esquecia um pouco dessa história, o que era impossível, mas foi aí que tudo aconteceu: entre toda aquela multidão que se estendia no pátio da escola, pude ver ele sentado no banco me encarando, e não estava sozinho, suas mãos acariciavam o cabelo da garota, foi quando seus lábios se encontraram, e meu coração se perdeu.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Piloto Automatico

"Correndo, correndo muito. É estranho analisar o fato de que eu consigo pensar num momento de adrenalina, foi aí que entrei no piloto automático, foi aí que eu vi flashes da minha vida passarem a minha frente, era tudo rapido, porem intenso demais. Que me fez esquecer o cansaço e não senti mais meu coração bater, muito menos meu corpo, é como se eu saísse por um momento de mim pra ver tudo do lado de fora, tem coisas que só conseguimos enxergar como telespectador, foi quando vi que corria pro lado errado."

Bjoo ;p

sábado, 12 de dezembro de 2009

Conto nº 1

Lá vai...

algo que me atormenta e que eu quero dizer, talvez você já esteja a par, e eu não lhe conte nenhuma novidade. Eu queria lhe contar que neste verão eu comecei a amar o David, é, ele mesmo, ta bom, eu sei que agente vivia implicando um com outro, mas dessa vez foi diferente. Eu estava sentada de frente pro mar naquele hotel legal que nós ficamos na praia, já estava escurecendo, de repente, quem me aparece ao lado? O David, ele me parecia pensativo, preocupado, mas antes que eu falasse algo, fui pega de surpresa, ele me lascou um beijo, daqueles calmos, porém apaixonados que vemos nos filmes de comédia romântica, eu nunca tinha sentido esse friozinho na barriga por ninguém, mas quando acabou, eu fiquei um tanto sem graça e acho que ele também, ele ia saindo mas o puxei, pois não queria que acabasse tão cedo, ele sentou-se ao meu lado novamente, sua face foi se aproximando um tanto da minha e então exclamou: “Tentei lhe dizer isso de várias maneiras”, nossa, quando mirei naquele rostinho me dizendo aquelas palavras e naqueles olhos verdes me contando verdades sobre ele, eu não resisti, esqueci completamente daquele David infantil e boêmio; então levei minha mão até sua face e comecei a acariciar, ele fechou os olhos, parecia estar desfrutando daquele momento; então nos abraçamos e , em silêncio, apreciávamos aquela bela maresia e aquele fantástico fim de tarde de que nunca me esquecerei...

Espero que tenham curtido; beijos! xD